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Ainda a propósito do "mensalão"

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Atualizado em 1 de outubro de 2012 10:40

Entende o colunista que o STF, guardião de nossa Carta Magna e paladino de seu efetivo cumprimento, jamais se descurou de sua tarefa institucional. E disso vem dando mostras inequívocas nas múltiplas sessões de julgamento do processo do "mensalão".

Destaca algumas expressões latinas, que, de algum modo, refletem a situação debatida ou afloram dos temas suscitados:

-Ad paenitendum properat cito qui judicat : quem julga apressadamente ingressa na via do arrependinento.

-Judex damnatur ubi nocens absolvitur : quando o culpado é absolvido, o juiz é condenado.

-Cui prodest scelus, is fecit : cometeu o crime quem dele se aproveitou.

-Habemus confitentem reum : termos um réu confesso.

-In dubiis abstine : na dúvida, abstém-te.

-Affirmanti incumbit probatio : a prova incumbe a quem acusa (afirma).

-Ubi lex voluit dixit, ubi noluit tacuit : quando a lei quis falar, falou, quando não quis, calou (onde a lei quis, ela disse, onde não quis, calou).

-Bonis nocet si quis malis pepercerit : faz mal aos bons quem poupa os maus.

-Redde quod debes : restitui o que deves.

-Dat veniam corvis, vexat censura columbas : a censura perdoa os corvos e ataca as pombas.

-Corruptissima republica, plurimae leges : Estado corrupto, múltiplas leis.