Reforma da Previdência

20/3/2019
Angelo Moraes de Senna

"Acho que aqueles que são de fora de Brasília não conhecem bem a história sobre Bolsonaro e Maia (Migalhas 4.564 – 20/3/19 – Devagar com o andor). (I) Há algumas semanas acordou-se que, em troca da aprovação da PEC da Previdência, todas as indicações para cargos do 3º e 4º escalões do Executivo, repito, do Executivo, serão feitas, informalmente pelo sr. presidente da Câmara. (II) Como elas já estão sendo iniciadas, o Planalto, talvez chateado com o acordo realizado, resolveu dar o prazo de 15 de maio para que o decreto em questão comece a vigorar, ou seja, o sr. Maia teria algo em torno de dois meses para fazer todas as indicações que desejasse, sem observar qualquer critério técnico. (III) Irritado com o interregno que possui, o sr. Maia resolveu adotar a lei do que 'o pau que dá em Chico dá em Francisco'. (IV) Para ficar bem perante a opinião pública, resolveu informar que o decreto deveria valer desde o dia 1º de janeiro, considerando que as poucas semanas que tem para indicar apaniguados seus e de deputados que rezam por sua cartilha, não são o suficiente para planejar uma boa 'partida política'."

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